A Tailandia é um dos destinos mais procurados da Ásia e não é difícil perceber o motivo! Paisagens paradisíacas, história e cultura milenar, livre dos nossos amiguinhos radicais que não nos largam no Ocidente. Precisam de mais?
Relativamente ao clima, aspecto importante para quem viaja, de Novembro a Fevereiro é geralmente a melhor altura para visitar a Tailândia. As temperaturas nesta época variam entre os 18 e os 32 graus em Banguecoque e entre os 12 e os 20 no Norte do país. O período entre Março e Junho é considerado a época quente com temperaturas a chegarem até aos 40 graus em Bangkok durante o mês de Abril e altos níveis de humidade. De Julho a Outubro, a Tailândia é atravessada pela época das monções e as temperaturas poderão rondar os 29 com níveis de humidade a rondar os 90.
Naturalmente, escolhemos Dezembro para fazer esta viagem. E como valeu a pena (apenas 10 dias é que foi uma tristeza!)! O tempo estava perfeito, deu para aproveitar maravilhosamente todos os dias, permitindo-nos aproveitar Bangkok (35 graus, nada que não se suporte estando armado com uma garrafa de água e roupa fresca), Ao Nang, Phi Phi, Kohong e Railey Beach.
A capital da Tailândia foi o nosso ponto de partida. Caos é, para mim, a melhor palavra para definir Bangkok. Grandes arranha-céus, centros comerciais e centros de negócios lado a lado com zonas degradadas, bairros típicos e templos milenares, unindo o lado cosmopolita ao seu lado mais tradicional.
Chegamos a Bangkok de madrugada depois de 24 horas em trânsito. Mortos portanto. Morridos, matados. Ficamos no Lebua at State Tower Hotel e realmente não poderíamos ter feito melhor escolha! Recomendo vivamente. E ponham vivamente nisso! Adiante, depois de fazermos o check-in fomos tomar um maravilhoso pequeno-almoço, perfeito para recarregar energias.
Para o primeiro dia, optamos por dar uma volta pelas redondezas, explorar um pouco. Deu realmente para perceber de imediato que esta é uma cidade de contrastes. Nota-se claramente que em certas zonas da cidade os costumes e tradições se encontram ainda fortemente enraizados, apesar de muitas vezes estarem mesmo ao lado de zonas ultra-modernas e desenvolvidas.
Curiosamente, o trânsito apresenta-se como um caos controlado, muito carro, muita buzina mas nada de selva. Experimentem ir ao Cairo e aí sim descobrem a selva! E o cheiro? Cheira sempre a alguma coisa naquela cidade, não há palavras! Ou cheira a esgoto, ou a especiarias, ou a incenso, ou ao que seja!
Naturalmente, ao final do dia, duas mulheres têm de ir parar a lojas. Existe uma zona chamada Siam, perfeita para fazer compras até cair para o lado, que tem (pelo menos) três centros comerciais lado a lado. A sorte grande e a terminação, literalmente. O primeiro, o MBK Center é quase uma feira que não se realiza ao ar livre, um mall gigante cheio de chinoquices tailandesas, e o terceiro, o Siam Paragon, consiste numa grande superfície onde imperam as grandes marcas, perfeito para descansarmos os nossos olhinhos. E as nossas carteiras também, pois não há orçamento que resista. Mas o do meio é uma verdadeira maravilha! No Siam Discovery Center encontramos um lugar alternativo, super high tech, cheio de coisas inovadoras, giríssimas, originais, muitas made in Tailândia e com preços aceitáveis, onde até as escadas são notas musicais que soam quando se pisam os degraus. Meninas, este não podem mesmo perder!
Neste primeiro dia fomos jantar a um restaurante tailandês recomendado por uma amiga da S., o Blue Elephant. Um espaço elegante, localizado num edifício da época colonial. Pedimos um menu de degustação para assim podermos conhecer mais a fundo a gastronomia do país. Ou pelo menos uma experiência de sabores no mínimo peculiar! Bebam água... Que hidrata, serve de corta sabores e não custa 30 euros o copo!
Uma pequena nota em relação à vossa escolha de pratos neste país: o picante aqui é rei. Eu, que adoro picante e o tolero maravilhosamente (só que não, como a Tailândia me mostrou), ia morrendo logo no primeiro almoço com um aparentemente inofensivo salmãozinho thai. Por isso, recomendo algum cuidado. E água!
Prosseguindo! Imaginem andar dez horas a pé sem parar, com temperaturas a rondar os 35 graus, em ruas apinhadas de gente e com passeios inexistentes porque estão transformados em mercados. Pois bem, foi isto que nos reservou o segundo dia.
Iniciamos a nossa aventura apanhando um barco que nos levou até à zona histórica. O trajecto é muito agradável e dá para ter mais uma perspectiva da cidade.
A religião é incontornável em Bangkok, tal como em todo o país e por isso os templos espalham-se por toda a cidade, sendo paragem obrigatória para os viajantes e, portanto, portanto foi isso mesmo que fizemos. Começámos, como não poderia deixar de ser, pelo Grand Palace, que consiste num conjunto de edifícios que já serviram de residência à família real. Pátios, templos e jardins conduzem ao Grand Palace em si, num conjunto de cortar a respiração. Vale realmente a pena visitar, os edifícios são lindíssimos e de uma grandiosidade difícil de explicar e todo o espaço envolvente é realmente impactante. O único senão é haver magotes e magotes de pessoas no local, o que tira um pouco de magia à visita e impede qualquer perspectiva de meditação!
Atenção, não é permitido visitar o Grand Palace sem vestuário adequado. Ombros à mostra e pernas acima do joelho a descoberto não são permitidos, por isso levem roupa adequada ou então usem a que lá fornecem aos visitantes, caso não se importem. E é sempre bom lembrar que nos templos também é obrigatório tirar os sapatos à entrada.
Visitámos também o Wat Phra Kaew, que é o Templo do Buda de Esmeralda, ao lado do Grand Palace, que é considerado o templo mais sagrado da Tailândia e o Wat Pho, o chamado Templo do Buda Reclinado, que é também conhecido por ser o berço da massagem tailandesa tradicional. A não perder!
Ao sábado realiza-se também um enorme e imperdível mercado de rua, o Chatuchak, onde se pode comer, beber, fazer compras e ver mesmo com quantos paus se faz uma canoa.
É de referir que a maioria das nossas deslocações em Bangkok foi feita por BTS, que é uma forma fantástica de nos deslocarmos por ser rápido, confortável e ainda permitir ver as vistas pelo caminho. É também chamado de “sky train” e é composto por duas linhas: a linha Silom que liga o Sul e o Oeste e a linha Sukhumvit que liga o Norte ao Este de Banguecoque. Não andem de taxi sem taxímetro para não serem escandalosamente roubados e apesar de os tuk-tuk serem muito fofinhos, lindinhos e típicos são sinónimo de engodo.
Próxima paragem: ilhas! Portanto, vem aí mais um post. Stay tuned!
A capital da Tailândia foi o nosso ponto de partida. Caos é, para mim, a melhor palavra para definir Bangkok. Grandes arranha-céus, centros comerciais e centros de negócios lado a lado com zonas degradadas, bairros típicos e templos milenares, unindo o lado cosmopolita ao seu lado mais tradicional.
Chegamos a Bangkok de madrugada depois de 24 horas em trânsito. Mortos portanto. Morridos, matados. Ficamos no Lebua at State Tower Hotel e realmente não poderíamos ter feito melhor escolha! Recomendo vivamente. E ponham vivamente nisso! Adiante, depois de fazermos o check-in fomos tomar um maravilhoso pequeno-almoço, perfeito para recarregar energias.
Para o primeiro dia, optamos por dar uma volta pelas redondezas, explorar um pouco. Deu realmente para perceber de imediato que esta é uma cidade de contrastes. Nota-se claramente que em certas zonas da cidade os costumes e tradições se encontram ainda fortemente enraizados, apesar de muitas vezes estarem mesmo ao lado de zonas ultra-modernas e desenvolvidas.
Curiosamente, o trânsito apresenta-se como um caos controlado, muito carro, muita buzina mas nada de selva. Experimentem ir ao Cairo e aí sim descobrem a selva! E o cheiro? Cheira sempre a alguma coisa naquela cidade, não há palavras! Ou cheira a esgoto, ou a especiarias, ou a incenso, ou ao que seja!
Naturalmente, ao final do dia, duas mulheres têm de ir parar a lojas. Existe uma zona chamada Siam, perfeita para fazer compras até cair para o lado, que tem (pelo menos) três centros comerciais lado a lado. A sorte grande e a terminação, literalmente. O primeiro, o MBK Center é quase uma feira que não se realiza ao ar livre, um mall gigante cheio de chinoquices tailandesas, e o terceiro, o Siam Paragon, consiste numa grande superfície onde imperam as grandes marcas, perfeito para descansarmos os nossos olhinhos. E as nossas carteiras também, pois não há orçamento que resista. Mas o do meio é uma verdadeira maravilha! No Siam Discovery Center encontramos um lugar alternativo, super high tech, cheio de coisas inovadoras, giríssimas, originais, muitas made in Tailândia e com preços aceitáveis, onde até as escadas são notas musicais que soam quando se pisam os degraus. Meninas, este não podem mesmo perder!
Neste primeiro dia fomos jantar a um restaurante tailandês recomendado por uma amiga da S., o Blue Elephant. Um espaço elegante, localizado num edifício da época colonial. Pedimos um menu de degustação para assim podermos conhecer mais a fundo a gastronomia do país. Ou pelo menos uma experiência de sabores no mínimo peculiar! Bebam água... Que hidrata, serve de corta sabores e não custa 30 euros o copo!
Uma pequena nota em relação à vossa escolha de pratos neste país: o picante aqui é rei. Eu, que adoro picante e o tolero maravilhosamente (só que não, como a Tailândia me mostrou), ia morrendo logo no primeiro almoço com um aparentemente inofensivo salmãozinho thai. Por isso, recomendo algum cuidado. E água!
Prosseguindo! Imaginem andar dez horas a pé sem parar, com temperaturas a rondar os 35 graus, em ruas apinhadas de gente e com passeios inexistentes porque estão transformados em mercados. Pois bem, foi isto que nos reservou o segundo dia.
Iniciamos a nossa aventura apanhando um barco que nos levou até à zona histórica. O trajecto é muito agradável e dá para ter mais uma perspectiva da cidade.
A religião é incontornável em Bangkok, tal como em todo o país e por isso os templos espalham-se por toda a cidade, sendo paragem obrigatória para os viajantes e, portanto, portanto foi isso mesmo que fizemos. Começámos, como não poderia deixar de ser, pelo Grand Palace, que consiste num conjunto de edifícios que já serviram de residência à família real. Pátios, templos e jardins conduzem ao Grand Palace em si, num conjunto de cortar a respiração. Vale realmente a pena visitar, os edifícios são lindíssimos e de uma grandiosidade difícil de explicar e todo o espaço envolvente é realmente impactante. O único senão é haver magotes e magotes de pessoas no local, o que tira um pouco de magia à visita e impede qualquer perspectiva de meditação!
Atenção, não é permitido visitar o Grand Palace sem vestuário adequado. Ombros à mostra e pernas acima do joelho a descoberto não são permitidos, por isso levem roupa adequada ou então usem a que lá fornecem aos visitantes, caso não se importem. E é sempre bom lembrar que nos templos também é obrigatório tirar os sapatos à entrada.
Visitámos também o Wat Phra Kaew, que é o Templo do Buda de Esmeralda, ao lado do Grand Palace, que é considerado o templo mais sagrado da Tailândia e o Wat Pho, o chamado Templo do Buda Reclinado, que é também conhecido por ser o berço da massagem tailandesa tradicional. A não perder!
A nossa última paragem foi Chinatown, passagem mandatária. Bancas e mais bancas de comida de rua, cada uma com uma oferta diferente que a anterior, é o logo o primeiro impacto. Podem aproveitar para visitar também os fantásticos templos chineses que aqui se encontram.
E como turista sofre, terminamos o nosso dia extenuante com a massagem mais maravilhosa de todos os tempos. No hotel, vestidos com uma indumentária por eles fornecida e sem óleos, cremes ou o que seja. Numa palavra: maravilhosa. Seguida de um jantar e um copo no Sky Bar.
Terceiro e último dia, sábado, chama-se mercado flutuante. O mercado flutuante de Damnoen Saduk é o maior, mais antigo e mais conhecido. Consiste num canal com 200 metros de extensão, sendo possível fazer um passeio de barco e/ou passear pelos passeios laterais ou se encontram diversas bancas e lojinhas. Essa caminhada nas margens do canal é muito interessante, apesar do cheiro pavoroso, para observar a movimentação do barco e a grande variedade de produtos que é vendida pelos barqueiros, havendo de tudo um pouco, principalmente alimentos, como frutas e até pratos feitos na hora, com direito a panelões aquecidos dentro do barco. E os barqueiros têm toda uma técnica de entrega dos produtos a quem está na margem, está tudo estudado!
Ao sábado realiza-se também um enorme e imperdível mercado de rua, o Chatuchak, onde se pode comer, beber, fazer compras e ver mesmo com quantos paus se faz uma canoa.
É de referir que a maioria das nossas deslocações em Bangkok foi feita por BTS, que é uma forma fantástica de nos deslocarmos por ser rápido, confortável e ainda permitir ver as vistas pelo caminho. É também chamado de “sky train” e é composto por duas linhas: a linha Silom que liga o Sul e o Oeste e a linha Sukhumvit que liga o Norte ao Este de Banguecoque. Não andem de taxi sem taxímetro para não serem escandalosamente roubados e apesar de os tuk-tuk serem muito fofinhos, lindinhos e típicos são sinónimo de engodo.
Próxima paragem: ilhas! Portanto, vem aí mais um post. Stay tuned!
J.
Que lugar lindo! Nunca tinha pensado em visitar a Tailândia, um dia quem sabe né?
ResponderEliminarBlog aboutbooksandmore.blogspot.com.br
Visite que vale a pena mesmo a pena! Vai adorar!
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